Cientistas descobrem hormônio que motiva a se exercitar mais

Com preguiça de se exercitar? Pois saiba que cientistas da Universidade de Zurique, na Suíça, descobriram o conteúdo para uma potencial pílula que pode fornecer motivação. Testes com ratos constataram que taxas elevadas de hormônio eritropoietina (EPO) os levaram a correr mais rápido e por mais tempo. Os dados são do jornal Daily Mail.
A equipe comparou três tipos de animais: os que receberam EPO humano injetável, os que foram geneticamente modificados para produzir EPO humano e os que não contaram com qualquer tratamento (grupo controle). Constatou que todos que lançaram mão do hormônio tiveram benefícios.
“Nós mostramos que o hormônio aumenta a motivação para o exercício. Muito provavelmente, tem um efeito geral sobre o humor de uma pessoa”, disse o pesquisador Max Gassmann. . O tratamento potencial poderia ajudar pessoas com condições que vão de obesidade ao alzheimer, em que a atividade física pode melhorar os sintomas.

Fonte: Terra

Lipo sem exercícios pode ser perigosa

Fazer lipoaspiração sem praticar exercícios regulares no pós operatório pode causar aumento da gordura visceral, localizada na região entre os órgãos. Esta gordura aumenta o risco de complicações cardiovasculares, de acordo com um estudo da Escola de Educação Física e Esporte da USP. As informações Agência USP.
Foram recrutadas 36 mulheres, com Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30 para fazer lipoaspiração na região abdominal. O grupo foi dividido em “mulheres treinadas” e “mulheres sedentárias”. Dois meses depois da cirurgia, o primeiro foi submetido à uma série de exercícios de força e aeróbicos, por três vezes semanais, durante quatro meses e o segundo permaneceu sem fazer atividades regulares.
As mulheres sedentárias ganharam 10% de gordura visceral. Já no grupo de mulheres treinadas, não houve aumento da gordura visceral. Uma possível explicação é o fato deste tipo de gordura ser metabolicamente ativa e mais responsivo ao aumento das concentrações de adrenalina que ocorrem durante o exercício físico. Além disso, as atividades preservaram o gasto energético das mulheres treinadas.
O peso foi recuperado em ambos os grupos. No caso das mulheres sedentárias, o peso retornou possivelmente pelo novo ganho de massa gorda. A retirada de massa gorda ocasiona, ainda, a queda nos níveis do hormônio adiponectina, que tem efeito benéfico no corpo. Ele regula a sensibilidade da insulina que, quando alterada, pode gerar uma série de consequências danosas para o corpo, dentre elas a mais conhecida é a diabetes.

Fonte: Terra

Estudo indica que a felicidade aumenta depois dos 45 anos

A imagem do “velho carrancudo” pode não corresponder à realidade como muita gente pensa. Um estudo da Universidade de Warwick indica que, apesar de a qualidade física inevitavelmente decair conforme os anos passam, a satisfação mental aumenta a partir dos 45 anos. Os dados são do site Daily Mail.
Foram analisados os estilos de vida de mais de 10 mil pessoas nos EUA e no Reino Unido, colocando em questão fatores como percepção geral da saúde, dores, sociabilidade e saúde mental. Foi observada uma curva em “U”, na qual a felicidade atinge seu mínimo aos 45 anos, para depois apenas crescer.
Para Saverio Stranges, pesquisador que comandou o estudo, a felicidade pode aumentar a partir dessa idade porque as pessoas lidam melhor com as dificuldades do que os jovens, não se deixando afetar tanto. Algo como uma habilidade de “suportar”. “Pessoas mais velhas lidam melhor com as dificuldades e fatos negativos. Também pode ser por terem menos expectativas, não se pressionarem tanto na vida pessoal e profissional”, disse ao site.

Fonte: Terra

Gene da obesidade pode diminuir chance de depressão

Gordinhos são mais felizes. De acordo com uma pesquisa da Universidade McMaster, no Canadá, o gene relacionado à obesidade, FTO, diminui em 8% o risco de depressão. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas analisaram 17.200 amostras de DNA de voluntários de 21 países. E a descoberta do estudo foi confirmada por meio de uma análise da situação genética de doentes em três estudos internacionais.
“A diferença de 8% é modesta e não vai fazer uma grande diferença no cuidado do dia a dia dos pacientes. Mas descobrimos uma nova base molecular para a depressão. É a primeira evidência de que o gene da obesidade esteja associado à proteção contra depressão, independente de seu efeito sobre o índice de massa corporal”, disse o pesquisador David Meyre.

Fonte: Terra

Corrida leve cansa menos do que caminhar

Muitas vezes, quando não se tem o hábito de praticar exercícios, a escolha mais fácil para começar a se exercitar é a caminhada. Como é algo relativamente tranquilo, a pessoa pode começar a andar rápido, para ver se queima mais calorias. Mas um estudo recente mostrou que na verdade fazer um cooper leve é menos cansativo – e melhor para os músculos – do que andar depressa. Os dados são do site Daily Mail.
O motivo principal é que existe um músculo da panturrilha que funciona melhor quando se corre a 2 metros por segundo do que ao andar de forma mais brusca. Esse movimento ajudaria o músculo a produzir mais energia, o que aumentaria o nível de estamina.
Os pesquisadores americanos estudaram pessoas em esteiras enquanto andavam ou corriam. Eles concluíram que esse músculo funciona como um câmbio de carro, ajudando o corpo a mudar de “marcha”. Ele “segura” o tendão de Aquiles, fazendo com que o corpo gaste energia para esticá-lo. O tendão, por sua vez, libera energia para ajudar no movimento do pé.
O que foi observado é que a ação de andar faz o tendão trabalhar mais, mas libera menos energia. A corrida leve alivia o trabalho do tendão, que se estica e contrai mais lentamente, mas libera mais energia.

Fonte: Terra

Rotina de trabalho flexível melhora a saúde e o bem-estar dos funcionários

Um ambiente de trabalho mais flexível pode trazer melhoras para a qualidade do sono e da saúde dos empregados, de acordo com novo estudo da University of Minnesota junto à University of Delaware, nos Estados Unidos. Os resultados foram publicados no Journal of Health and Social Behavior.

O estudo usou dados coletados de 608 empregados de uma empresa americana antes e depois da flexibilização do ambiente de trabalho. Com isso, os pesquisadores analisaram as mudanças na saúde e nos hábitos saudáveis desses funcionários, comparando a outras pessoas que não passaram por essa experiência.

Na iniciativa dessa empresa, que aconteceu em 2005, os empresários permitiram que os funcionários decidissem quando e onde trabalhar, com base em suas necessidades individuais e responsabilidades no trabalho, sem que tivessem que pedir permissão ou avisar aos seus gerentes.

Ao final do estudo, descobriu-se que esses empregados:

– Relataram terem dormido quase uma hora a mais (52 minutos) que o de costume;
– Melhoraram os hábitos saudáveis, pois se sentiram menos pressionados a trabalhar doentes e mais propensos a procura um médico quando necessário, mesmo que estivessem atarefados;
– Organizaram melhor o tempo para executar as tarefas e reduziram o conflito entre trabalho e família.

Todas essas mudanças diminuíram a exaustão emocional e o sofrimento psíquico dos funcionários. O estudo reforça a necessidade de refletir sobre como o trabalho influencia a saúde dos indivíduos e o que pode ser feito para que essa interferência seja positiva.

Trabalho agradável também reduz obesidade e tabagismo

Outro estudo, conduzido na Finlândia e publicado no periódico Occupational and Environmental Medicine, revela que indivíduos que julgam viver em melhores ambientes de trabalho apresentam menos comportamentos de risco à saúde: tabagismo, obesidade, sedentarismo e abuso de álcool. Vale lembrar que esses são os quatro fatores de risco mais associados a doenças e à mortalidade em países industrializados.
A pesquisa analisou mais de 30 mil servidores públicos finlandeses e confirmou que fatores psicossociais associados ao trabalho são capazes de contribuir para que as pessoas adquiram comportamentos de risco. Outras pesquisas já haviam revelado que condições psicológicas adversas no trabalho aumentam o risco de obesidade e excesso de álcool. Também já havia sido demonstrado que indivíduos que não têm confiança na instituição em que trabalham têm maior dificuldade em abandonar o vício do cigarro.

O mundo corporativo já está bem convencido de que investir na saúde dos trabalhadores traz grande retorno econômico. O presente estudo demonstra que o clima organizacional pode ser um forte aliado para a promoção da saúde.

Fonte: Minha Vida

Bocejos podem ajudar a regular temperatura do cérebro

O bocejo pode ser ligado ao tédio e também ao sono, mas pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) descobriram que bocejar também pode ser uma resposta do organismo para regular a temperatura do cérebro, evitando seu aquecimento, segundo divulgou o jornal britânico Daily Mail desta terça-feira (20).
Os cientistas pediram a 80 pedestres, escolhidos aleatoriamente, que observassem fotos de pessoas bocejando e marcassem com qual eles faziam o mesmo. O teste foi realizado tanto no inverno quanto no verão e constatou que o bocejo é uma das maneiras do corpo refrescar o cérebro, trocando calor com o ar fresco que entra no organismo durante o ato.
Todavia, em dias muito quentes o bocejo não é eficaz. “Bocejar se torna contra produtivo em temperaturas ambientes maiores que a do organismo, porque a inalação do ar ambiente não promoveria a refrescância”, explicou o professor Andrew Gallup, que conduziu a pesquisa, citando que há uma ¿janela térmica¿ que desencadeia o bocejo em um limite de temperatura.
O estudo constatou que no verão as pessoas bocejam menos do que no inverno, mostrando que a frequência do bocejo varia segundo a sazonalidade, o que explicaria porque as pessoas se tornam confusas e desorientadas quando submetidas ao calor extremo, já que o cérebro tem meios limitados de se refrescar. A pesquisa vem para somar conhecimento e ajudar na compreensão de doenças neuromotoras ou na epilepsia, que têm o bocejo como uma das características mais comuns.

Fonte: Terra

Mastigar devagar ajuda na digestão dos alimentos e até emagrece

Você costuma comer hambúrguer, cachorro quente e salgados? O problema desses alimentos não é apenas o excesso de calorias e gordura, mas também o fato de serem ingeridos na pressa, muitas vezes em pé ou até mesmo no carro. E o modo como se come pode ser tão prejudicial para a saúde quanto o que se come, alertam especialistas.

Comer sem pressa, sentado, aproveitando o momento, faz uma grande diferença para o organismo. Apesar de ser difícil fazer uma pausa na correria do dia a dia, se você se permitir ao menos uma hora de sossego no almoço, isso já faz maravilhas para desestressar e recarregar as energias. Sem contar que, quando se come sem pressa, é possível saborear e aproveitar melhor os alimentos. E não é só: comer lentamente também pode ajudar até mesmo a emagrecer.

Em todo o processo da alimentação, a mastigação tem um papel crucial. “A digestão inicia na boca, onde os alimentos são misturados a enzimas presentes na saliva. A mastigação, a sensação do sabor dos alimentos tem papel na saciedade e participa da regulação do apetite, porque existem conexões neurais entre os receptores de sabor presentes na língua e no tubo digestivo e as regiões que regulam o equilíbrio energético (calórico) no cérebro”, explica Márcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

Pressa e estresse

Se muitas vezes nem prestamos atenção no que estamos engolindo, quanto mais em como degustar os alimentos. A mastigação torna-se automática, acelerada, sem que se perceba os sabores e as texturas do alimento. E sem aproveitar todos os seus benefícios, também. Para promover uma absorção de nutrientes de forma satisfatória é preciso auxiliar o tubo digestivo a produzir mais enzimas e movimentos intensos. E isso se faz com mastigação adequada e longa. Sem contar que a pressa contribui para o estresse como um todo.

“Comer apressadamente favorece a má digestão, o empachamento gástrico (barriga estufada) e, principalmente, aumenta o estresse do organismo – ou seja, é um tipo de agressão física e psicossocial ao organismo humano”, afirma Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

A mastigação correta beneficia o tônus muscular da boca e da língua, e a saúde dos dentes, além de evitar alterações nas arcadas dentárias. “Já a inadequada pode levar a uma série de problemas no aparelho digestivo, como gastrite, dispepsias, úlcera, duodenites e doenças de refluxo”, alerta Ribas Filho. Isso porque quando engolimos pedaços grandes e mal mastigados de comida, o estômago tem que fazer um maior esforço para triturá-los e digeri-los.

Mastigando para emagrecer

Mastigar adequadamente é também um grande aliado para a perda de peso. Um dos principais motivos é simplesmente que, quando se come lentamente, come-se menos. A explicação para isso é que mastigar várias vezes e em ritmo lento contribui para que o organismo sinta-se saciado com a ingestão de uma quantidade menor de comida.

A mastigação lenta proporciona uma comunicação efetiva entre estômago e cérebro, fazendo com que haja maior liberação de hormônios de saciedade e também um aumento da percepção de quando se está realmente satisfeito. Com isso, há uma menor ingestão de alimentos durante a refeição e, consequentemente, o controle do peso.

“Quanto mais tempo na mastigação o alimento ficar na cavidade oral é melhor,  porque a movimentação dos músculos envolvidos no processo de mastigação é o inicio da sinalização para os núcleos hipotalâmicos para a saciedade”, explica Ribas Filho.

“O nosso organismo leva cerca de 15 a 20 minutos para avisar o cérebro de que está saciado”, aponta Bruna Chagas Petrungaro, nutricionista do Centro Estético Naka. Ao comer muito rápido, mastigando pouco e engolindo o alimento mal triturado, o ponto de saciedade se dará de modo errado. O estômago fica dilatado e com sobrecarga de comida, além do fato que a quantidade de calorias consumidas se torna muito maior do que a necessária.

“Uma boa dica é iniciar a refeição com um prato de salada. Enquanto mastiga lentamente as verduras e legumes, ganha tempo para que a mensagem de saciedade chegue ao cérebro e reduz a chance de repetir o prato quente”, afirma a nutricionista.

Fonte: UOL

Consumo de vegetais e ingestão de líquidos previne cálculo renal

O cálculo renal é mais comum em homens do que mulheres e mais presente em pessoas com idades entre 30 e 40 anos. Também conhecido como pedras nos rins, o problema inicia sua formação justamente naquele órgão e muitos migram para outras partes do sistema urinário, como ureter ou bexiga. Estima-se que pelo menos 12% dos homens e 5% das mulheres vão apresentar sintomas do cálculo renal pelo menos uma vez em suas vidas.

O que muitas pessoas não sabem é que as pedras nos rins podem ser prevenidas com a ingestão de vegetais. O médico João Afif Abdo, chefe do Serviço de Urologia do Hospital Santa Cruz, em São Paulo, explica que os vegetais são alimentos importantes, porque geralmente não contêm muito cálcio e não provocam o aumento sanguíneo de ácido úrico. “Quando se sabe a composição do cálculo renal, de cálcio ou ácido úrico, pode-se então orientar uma dieta que controle a ingestão de cálcio ou que não permita aumentar o ácido úrico no sangue.”

Além disso, segundo Cléverson D’Ávila, urologista do Instituto de Urologia e Nefrologia, de Rio Preto, os vegetais são ricos em fibras e têm o poder de reter íons de cálcio no interior do intestino, evitando sua absorção e diminuindo o aporte de cálcio ao organismo.

O especialista afirma que uma alimentação adequada pode ajudar a evitar o problema. “Para que se possa determinar o tipo de alimentação para prevenção de cálculos em um paciente, primeiro devemos definir qual o tipo de distúrbio metabólico ele pode estar apresentando. E só assim definir quais alimentos devem ser ingeridos ou evitados para a prevenção da formação de cálculo urinário”, afirma.

D´Ávila ressalta que não se pode definir uma dieta para uma pessoa formadora de cálculos sem primeiro estabelecer, por meio de uma avaliação metabólica, quais os fatores internos e externos que possam estar contribuindo para a formação de cálculos na pessoa. “Procure o seu urologista e faça a investigação adequada”, recomenda.

A ingestão de água também é fundamental para a prevenção da formações de pedras nos rins. O urologista João Afif Abdo explica que não existe uma quantidade ideal de água para ser ingerida, pois depende de cada pessoa e do clima. “Num dia de frio, um litro de água durante todo dia é muito, pois não se perde muita água do organismo com a transpiração, respiração, e o excesso de água do organismo é eliminado pelos rins, fazendo com que o volume de urina seja muito maior e a urina consequentemente fica muito diluída (clara e sem cheiro)”, diz.

Já nos dias quentes, perde-se muita água do organismo por meio da transpiração e respiração, e a função do rim é reter o máximo possível de água no organismo para que ele não se desidrate. “Nesse caso, a urina é formada em muito menor quantidade e fica bastante concentrada, com cor e cheiro forte, permitindo então que os cristais de cálcio e ácido úrico se agreguem e formem os cálculos urinários. Portanto, a quantidade ideal de água a tomar para evitar a formação de cálculos é aquela que permite que o indivíduo tenha uma urina bastante diluída e varia muito com a temperatura ambiente, se está frio ou calor”, explica o médico.

Entenda melhor

As pedras nos rins têm diversas causas e podem ser causadas por distúrbios químicos no organismo, como, por exemplo, o aumento do ácido úrico no sangue, dieta alimentar inadequada e falta de ingestão de líquidos, entre outros.

João Afif Abdo explica que existem dois tipos mais comuns de cálculos renais: os formados de cristais de cálcio e os formados por cristais de ácido úrico. “Quando o indivíduo elimina muitos cristais, sejam eles de cálcio ou de ácido úrico, associados a uma baixa ingestão de líquidos, a urina fica muito concentrada e estes cristais se agregam formando os cálculos ora de cálcio (75%), ora de ácido úrico (20%)”, diz. O médico lembra que qualquer pessoa pode ter o problema, mas o cálculo renal é mais comum em determinadas famílias que apresentam uma tendência hereditária para a formação de cálculos urinários.

Segundo Abdo, quando o cálculo está dentro do rim, normalmente, não apresenta sintomas e nem provoca dores. “Quando o cálculo se desloca e tende a ser eliminado, ele provoca dores muito fortes do tipo cólicas. Esta é a famosa cólica renal, já conhecida das pessoas (aquelas que já sofreram desta patologia assim como as que presenciaram familiares e amigos deste tão incômodo sintoma). Não é muito comum, porém os cálculos renais, principalmente quando forem volumosos ou múltiplos, podem provocar uma infecção urinária e, nestes casos, pode aparecer febre alta, dor para urinar e micções com muita frequência e pouca quantidade de urina de cada vez”, explica o urologista.

Como funciona o tratamento

A maioria dos cálculos renais, em média 80% deles, é eliminada espontaneamente, porém com dores muito intensas, segundo o urologista João Afif Abdo. O restante pode evoluir para um tratamento ou procedimento cirúrgico, porque são grandes e não conseguem ser eliminados, ou porque ficam presos na parede do ureter, provocando uma obstrução do fluxo urinário deste lado e até dilatando o rim. O médico afirma que, às vezes, as cólicas são tão intensas que é preciso uma internação e tratamento com soro e medicamentos antiespasmódicos na veia.

“Nos últimos anos, houve um grande progresso no tratamento cirúrgico destes cálculos, com técnicas menos invasivas como a Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECOC), também chamada pelos leigos de implosão do cálculo. Outra técnica também muito usada atualmente para tratamento de cálculos renais são os procedimentos endoscópicos, como, por exemplo, a ureterolitotripsia endoscó-pica a laser”, complementa.

Falta de sono a longo prazo pode causar diabetes

O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela deficiência do organismo em absorver a glicose nas células, o que leva ao aumento do nível de açúcar no sangue. Quando não tratada corretamente, algumas complicações podem acontecer, prejudicando a qualidade de vida de quem tem o diagnóstico. No Dia Mundial do Diabetes, marcado nesta quarta-feira, o Brasil tem estimado pouco mais de 12 milhões de diabéticos, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Por isso, é importante observar que a lista dos cuidados já conhecidos relacionados a bons hábitos que envolvem alimentação, bebida e atividade física ganha mais um item: o sono. Poucas horas dormindo, insônia ou períodos com pouco descanso podem interferir no diabetes, afirma uma pesquisa publicada no The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolim, de Chicago.

O estudo já tinha constatado que a dificuldade para dormir era responsável em aumentar a sensibilidade à insulina e intolerância à glicose. O problema para pegar no sono também interfere no hormônio da saciedade, a leptina, evitando o controle da fome. “O fato do paciente não dormir facilita ainda mais as transgressões dietéticas no período noturno, além de modificar o ritmo circadiano de vários hormônios envolvidos no controle do metabolismo da glicose”, informa a endocrinologista Lúcia Helena Bonalume Tacito, professora de endocrinologia da Faculdade de Medicina de Rio Preto.

Dormir menos do que as horas recomendadas diariamente para todas as pessoas, entre seis a oito, por um período prolongado pode ser um fator determinante para estimular o desenvolvimento do diabetes. “O encurtamento do sono é um problema, pois não estamos geneticamente adaptados para isso. É o sono que ajuda a regularizar o metabolismo da glicose”, explica a neurologista Dalva Royares do Instituto do Sono, Dalva Poyares, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Quem tem dificuldades para dormir, mas acaba recompensando as horas perdidas em um outro período do dia não está nesse grupo que favorece as chances de desenvolver ou causar complicações do diabetes. O risco maior, consequência do encurtamento do sono, é a resistência à insulina, afirma a neurologista, devido a esse desregulamento do metabolismo da glicose.
“Outra relação está no próprio estilo de vida desfavorável que gera esse encurtamento do sono, uma situação que a longo prazo resulta no desequilíbrio metabólico”, diz a neurologista do Instituto do Sono.

Fonte: Diário da Região